7/05/2007

o amor é clichê.

Soneto do amor total
(Vinícius de Moraes)

Amo-te tanto meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te enfim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

Queria escrever algo aqui que traduzisse melhor tudo o que essa pessoa tem sido pra mim, nestes últimos dias, mas minha incompetência em transpor sentimentos sublimes para o "papel" só não é maior que a vontade de fazê-lo, vontade essa que de tão grande se torna autônoma e faz com que eu escreva assim mesmo, sem "vergonha", sem rima, sem métrica, sem medo.

Eu nem sei mais onde termina eu e começa ela. As vezes eu sou um homem careca , outras uma mulher linda de cabelos dourados... eu sou ela, ela sou eu, nós somos um, e quem sabe um dia seremos tres...E eu quero muito ser clichê, porque o amor é clichê, o amor é óbvio e eu amo. E é isso.

Amo Aline Mattos Braga.

1 comentários:

Aline. said...

Amo-te meu sweetie!! Já se tornaste extensão de mim.
Queria eu ter essa "incompetência" que vc diz ter... rsrs
:*