5/19/2009

Sonsde fundo para viagens

Existem cantores e bandas dos quais não consigo imaginar que alguém vá gostar estando "de cara".
Minha lista:

Lenine - este pra mim é praticamente impossível, só consegui entender o cara depois de uma "reflexão com a natureza", enfim "derramei minha saudade e a cidade escureceu" é lindo. Mas tem que ouvir "lendo", porque o som, acho meio que experimental, não dá pra digerir fácil não.

Mundo Livre SA - Se bem que só ouvi uma, mas o trecho "essa não é a música que os jornalistas ouvem quando estão mentindo" da música "a música que os loucos ouvem", hehehe, gostei. Por analogia o jornalista louco não mente.

Pink Floyd - Ouvi "money" milhares de vezes na vida, e apenas estes dias que notei que eles falam umas coisas (beeem baixinho) no em cima do instrumental de encerramento, não vou dizer aqui, porque estou em duvida se foi mesmo o que entendi. Vou ouvir de novo.

Joy Division - Foi uma banda uns dizem "pós-punk" outros a chamam de "mãe" do gótico, não sei isso. Mas assim, o JD tem um lance de angústia que vai além das letras e do vocal tétrico de Ian Curtis. O baixo da música é "baixo-astral" com todo o trocadilho e redundância que se possa ter. Já ouvi o termo fazer a guitarra "chorar", mas o baixo, só o JD. Somando com a voz, letra e o dançar epilético de Curtis, é deprê total. Voltou a ser cultuada agora depois do lançamento do filme "Control" com a história de Ian Curtis (contada pela víúva dele). Eu inclusive apenas me interessei após o filme e só entendi melhor depois de uma "reflexão".

continua... (passou....rs)

2 comentários:

Darlan Caires said...

Concordo em relação ao Lenine.
Ouvir "lendo" é uma prática que muita gente ainda não sabe fazer, trágico isso. Eu vim aprender a ouvir-ler esses dias... mas quero deixar claro que nunca (e nunca mesmo) me deixei levar por calypsos e serestas do meu lindo nordeste. Haha. Bom gosto vai além da leitura músical!

Aline. said...

Quando eu já tinha desistido de te fazer gostar de Lenine........ rs

Quase não se ouvia falar do Joy Division antes do lançamento de "Control", mas ainda bem que muita gente passou a conhecer a história da banda (e de Ian Curtis, principalmente) através do longa. Confesso que muita coisa eu também não sabia, e me fez admirar e respeitar mais ainda a música que fizeram.