5/04/2009

Jornalismo "dizquê"



Certa vez disse à uma pessoa (TECLADO COM ACENTOS!!! UHUHUHUHU), que sempre que percebesse eu atualizando o Blogue com muito frequência, era porque eu não estava bem. Passou essa fase. Deixei de escrever porque não acho que exista mais nenhuma assunto a escrever. Já escreveram (e bem melhor que eu), sobre todos os temas.
No entanto, comecei a desaprender a escrever. Analisei as coisas por outro prisma. Assim, se tudo o que havia pra dizer sobre todos os temas, já foi dito, se não me importo com o que as pessoas vão achar do que escrevo e já que este blogue nem é assim tão acessado, isso quer dizer que gozo de mais liberdade ainda! Entende?

Para que eu voltasse a blogar, umas das coisas fundamentais foi estar vagabundo. Sim, pessoas que blogam quasde que diariamente ou são super organizados no seu tempo, ou desempregados. Acho que estou na segunda opção. Mas como dizia o poeta Edson Gomes , eu não sou desempregado e sim "do mercado informal".

Mas estar aqui agora "blogando" é uma puta sacanagem minha. Tenho um documentário que será meu TCC (trabalho de conclusão de curso) e não fiz nada. Tipo nada. Comecei fazer o roteiro e estou no tema. Parei aí.

Mas tempo pra ficar escrevendo merda aqui , ah eu tenho. Mas, voltando ao assunto sobre o que me fez ser novamente um "blogador". Foi o Twitter. Estou no Twitter, não vou sair, pois recebo alguns links interessantes de sites jornalísticos, mas como ferramenta de "relacionamento social" é um lixo. E foi analisando o Twitter que percebi como somos felizes em ter blogues e podermos escrever quanto caracteres quisermos. E o que é mais legal é que você não é obrigado a ler minhas merdas pra mostrar que é meu amigo. O Twitter tem um pouco disso, essa coisa de "seguir" a pessoa por camaradagem (tipo, o cara me segue e fica chato eu não segui-lo).

Mas assim eu estou gostando de voltar a escrever. Me sinto meio Ronaldo do Corinthians. Com a diferença do salário. Mas estou gordo como ele, e não acreditava mais no meu potencial bloguístico. Talvez o tema do meu TCC, que será sobre blogues (eu aportuguesei o nome, não ficou lindo?)tenha me in(ex)citado. Vou questionar no DOC se o blogueiro é jornalista, uma vez que ele difunde informações (alguns) de interesse social. Mas não vou escrever agora sobre isso.

Eu poderia fazer um teste aqui. Se blogueiro não é jornalista, então não tenho a obrigaçao de checar os fatos. Posso escrever na base do "dizquê" ("Dizque fulano é viado, sabia? ou Dizque Conquista tem mais de 1.000 pessoas com cerca de 1 milhão de reais na conta).

Na verdade, com toda essa coisa de derrubar a obrigatoriedade do diploma de jornalista, derrumar a Lei de imprensa, começo a ser a favor do "disquê". Também sou a favor do jornalismo iniciado pelo jornalista iraquiano Muntazer al-Zaidi (eu vi no gúgo o nome dele). Essa coisa de jogar o sapato em coletivas de imprensa, achei bem maneiro. Acho que seria uma espécie de liberdade de expressão, não? Afinal temos que ter os pés no chão, mas os sapatos... (isso me fez lembrar a história do "caralho voador", mas um dia escreverei sobre isso).

Se o jornalismo "sério", não funciona que acham de migrarmos pro "jornalismo dizquê"? Dizquê o prefeito de Conquista é "Ritlerzinho" danado (com todo o respeito ao Führer, afinal ele ao menos se assumia como tal). Dizquê esse último final de semana um amigo do vice-presidente do Brasil veio a Conquista (a convite para assistir o MASSICAS INDOOR de helicóptero e parou a treco quase na Olívia Flores. Dizque o cara tava meio bêbado, mas pelo que sei a lei seca nao se aplica aos helicópteros, e mesmo assim ele não estava pilotanto). Se veio ou não o fato é que eu ouvi o helicóptero sobrevoando a cidade. Dizque Ivete Sangalo criticou o fim da micareta de rua, em pleno MASSICAS INDOOR, será mesmo? Será que ela é mesmo tão burra, hipócrita ou desligada? Não sei. Afinal não se pode confiar nessa coisa de "dizque". Dizque o New York Times tá falindo mesmo e será impresso apenas 1 vez por semana. Dizque toda essa baboseira de "gripe suína" foi mais uma da mídia pra tirar da cabeça do povo esse papo de "crise". O que eu acho mais interessante na tal gripe dos porquinhos é que até agora nunca teve um caso realmente comprovado. Aliás, "dizque" tem. Enquanto isso a dengue...

Cansei de escrever. Vou tomar café. E não vou corrigir este texto, devem existir erros de digitação, concordância, essa porra toda. Mas me disseram que "texto" é tudo o que se entende. Se você entendeu o que eu escrevi "foi texto". Se não melhor corrigir suas idéias antes da minha escrita. That´s all folks! Sempre quis encerrar um texto com essa frase!!!

Ps.: Mentira, eu dei uma leve revisada, hehehe.

2 comentários:

P.A. said...

kkkkkkk
muito massa o texto... e esse lance do jornalismo "dizque" pode realmente pegar... lol

abraço!

Daniella Miranda said...

Fazer o que se eu amo? É cômico-raso, mas ao mesmo tempo tão genial... hihihihihi E isso é o mais importante!!!